vinho porto do ramos pinto quinado vitaminado 0.75l

É um vinho do Porto produzido desde o início da Fundação da empresa. A sua história é muito interessante, e remonta ao século XVII, quando a arte de vinificação e da farmácia andavam de mão dadas. Não só em Portugal, mas noutras partes da Europa, o vinho era fundido com ervas e quinino. O quinino é um extrato natural que vem da casca de uma planta medicinal chamada Chinchona calisaya. Naqueles dias, os monges jesuítas perceberam o efeito do vinho e do quinino para reduzir a febre devido à malária. Esta pl anta era igualmente utilizada para outros usos: era digestiva, antipirética e até cicatrizante. Os efeitos desta planta eram tão populares que por volta do século XIX, Portugal tenta cultivar esta árvore nos Açores, Madeira, Angola, Timor, Cabo Verde e il has de São Tomé, mas o único local onde cresceu bem foi em São Tomé. Antes de produzir vinhos do Porto Quinado, em 1883 a Ramos Pinto já tinha produzido um vinho denominado vinho para Convalescentes. Era recomendado por médicos e farmácias para pessoas d oentes e anêmicas, até como remédio preventivo contra a febre amarela no Rio de Janeiro. Historicamente, até á década de 80 a Ramos Pinto comprava a casca da árvore Chinchona calisaya em São Tomé e fazia a extração do pó do quinino no seu laboratório. Hoj e, a Ramos Pinto compra quinino em pó certificado pronto a usar e infunde o vinho do Porto com os restantes ingredientes da receita do seu fundador. Outro facto curioso sobre este vinho é que a quantidade utilizada hoje é significativamente menor do que a utilizada há dois séculos atrás. Entre 1902 e 1904, Adriano Ramos Pinto criou a receita original e a marca Quinado Ramos Pinto foi registada em 1905. Assim nasceu um vinho único. Em 1907, Adriano prosseguiu a sua visão de promover os vinhos Ramos Pinto, contratando artistas de renome para a sua conceção de cartazes e outros produtos de divulgação de Quinado Ramos Pinto. Todos estes cartazes constituem um conjunto de peças únicas que ainda fazem parte do acervo hoje presente no Museu Adriano Ramnos Pinto, na Sed